Folha de S. Paulo


Em sua fase mais longeva, democracia completa 30 anos com novos desafios

Editoria de Arte/Folhapress

No dia 15 de março de 1985, há exatos 30 anos, um civil assumia a Presidência da República após 21 anos de ditadura liderada por militares.

Na sequência da mais massiva campanha popular da história do país, a tão esperada transição acabou marcada pela tragédia. Eleito pelo Colégio Eleitoral, Tancredo Neves foi internado na véspera da posse, deixando para o vice, José Sarney, o cargo interino. Em 21 de abril, Tancredo morreu.

Desde então o Brasil promulgou uma nova Constituição, realizou sete eleições presidenciais diretas com alternância de agremiações políticas no poder —todas com os resultados respeitados pelos preteridos—, afastou um presidente acusado de corrupção e garantiu a independência de suas principais instituições.

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Os últimos 30 anos representam o maior período de estabilidade democrática da história do país.

No balanço do período, o Brasil ingressa na quarta década de democracia ininterrupta com inegáveis avanços sociais, mas sinais crescentes de distanciamento da política tradicional. Ao mesmo tempo, com taxas recordes de aprovação à democracia.

A despeito das melhoras domésticas, o país segue entre os líderes dos rankings mundiais de desigualdade, inflação e endividamento. Desafios para os próximos 30 anos.

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