Folha de S. Paulo


Acusados por delator negam a prática de crimes

Os congressistas e empreiteiras acusados por Alberto Youssef negaram a prática dos crimes apontados por ele.

As assessorias de Ciro Nogueira e do PP afirmam que o senador e o partido não compactuam com as ações ilegais mencionadas pelo doleiro e que aguardam a devida apuração pela Justiça.

O deputado federal Eduardo da Fonte diz desconhecer os fatos citados por Youssef, condenar a prática de atos ilícitos e confiar na Justiça.

Em nota, o PSB e a família de Eduardo Campos afirmam repelir "veementemente a tentativa de envolver uma pessoa que não está aqui para se defender". "Todo o Brasil sabe que a obra objeto da denúncia é executada pela Petrobras, com contratos feitos pela diretoria da empresa, sem conexão alguma com o governo de Pernambuco."

O PSDB diz que sua posição "tem sido sempre em defesa das investigações da Lava Jato, que precisam ser levadas a fundo, identificando os responsáveis pelo desvio bilionário de recursos da Petrobras e, sobretudo, revelando aqueles a quem esta organização criminosa serviu e atendeu no campo político".

A Folha não localizou familiares de Sérgio Guerra, ex-presidente do partido.

A defesa de Fernando Soares afirma que ele não intermediou propinas na estatal.

A Queiroz Galvão nega "veementemente qualquer pagamento ilícito" e ter feito doações eleitorais ilegais.

A Odebrecht diz repudiar "as afirmações mentirosas feitas por réu confesso" e que não fez nenhum pagamento ilegal a ex-executivos da Petrobras ou agentes públicos.

A OAS nega as acusações de Youssef, segundo nota enviada pela empresa.


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