Principal marca da primeira metade da gestão de Fernando Haddad (PT), as ciclovias já foram mais populares.
Segundo pesquisa Datafolha, a aprovação para a abertura de caminhos exclusivos para bicicletas recuou 14 pontos percentuais em cinco meses. Passou de 80%, sem setembro, para os atuais 66%.
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Já os contrários a essas vias passaram de 14%, há cinco meses, para 27% hoje.
No levantamento da semana passada, outros 5% se disseram indiferentes, e outros 2% não souberam responder.
O avanço das ciclovias, com 214 km instaladas até agora pela cidade, foi interpretado por alguns assessores de Haddad para justificar, em setembro, o então avanço da popularidade do prefeito.
Em geral, há duas críticas mais comuns a essas vias: tiram o espaço de carros e muitas têm permanecido ociosas.
Entre os entusiastas, essas vias não só incentivam a prática de esporte e o uso de um meio de transporte não poluente, mas também mudam um conceito: motoristas seriam levados a conviver com as bicicletas, deixando o trânsito menos agressivo.
Segundo o Datafolha, 27% dos paulistanos têm bicicleta –destes, 19% a utilizam mais do que três dias por semana. Ainda segundo o levantamento, 51% dos que têm bicicleta disseram já ter usado as ciclovias –destes, 16% o fazem mais de três dias por semana.
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