Os dois principais candidatos ao governo de São Paulo arrecadaram, juntos, cerca de R$ 70 milhões na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes nas eleições deste ano.
O dado faz parte da prestação de contas final que será enviada nesta terça-feira (4) à Justiça Eleitoral pelas campanhas de Geraldo Alckmin (PSDB) e Paulo Skaf (PMDB).
De acordo com integrantes das duas campanhas, Alckmin e Skaf não vão declarar dívidas, já que praticamente todos os recursos angariados foram utilizados por eles em atividades eleitorais.
O governador reeleito vai registrar uma arrecadação de cerca de R$ 40 milhões. Segundo colocado ao governo paulista, o peemedebista informará ter conseguido em torno de R$ 29 milhões.
No início da campanha, Alckmin e Skaf haviam informado à Justiça Eleitoral limites de gasto bem superiores aos valores finais apresentados. O tucano previu teto de R$ 90 milhões, e o peemedebista havia calculado gastar
até R$ 95 milhões. As previsões foram traçadas para a disputa em dois turnos.
A campanha de Alexandre Padilha (PT), terceiro colocada na eleição, não antecipou os números. Segundo a Folha apurou, a previsão, no entanto, é de que ele feche suas contas com uma dívida de cerca de R$ 30 milhões.