Folha de S. Paulo


FHC e Lula demoraram meses para nomear equipe

Presidentes reeleitos em geral demoram meses para fechar o novo ministério. Em 1998, Fernando Henrique Cardoso anunciou sua equipe em 23 de dezembro.

Pimenta da Veiga (que acabou de perder a eleição para o governo de Minas Gerais pelo PSDB) foi nomeado ministro das Comunicações.

Luiz Carlos Bresser-Pereira, ex-ministro da Administração, foi para a Ciência e Tecnologia; Francisco Dornelles virou ministro do Trabalho; e Celso Lafer se tornou mistro do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio.

Um dia antes da posse, porém, soube-se que a nova equipe era provisória, e que outras pastas seriam criadas.

No dia 13 de julho de 1999, FHC ordenou que todos os ministros pedissem demissão. Três dias depois, nomeou cinco novos ministros e deslocou quatro para outras pastas. Três novos ministérios foram criados: Integração Nacional, Secretaria Geral da Presidência e Secretaria de Políticas Regionais.

Em 2007, Lula começou o segundo mandato com o ministério ainda indefinido: seis ministros era interinos, e um estava demissionário.

Mas concluiu a reforma do ministério antes do tucano: em 29 de março tomaram posse os ministros faltantes.

Lula criaria mais tarde duas pastas: a Secretaria de Portos, entregue a Pedro Brito em 16 de maio, e a Secretaria de Assuntos Estratégicos, ocupada pelo filósofo Mangabeira Unger a partir de 19 de junho.


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