Folha de S. Paulo


Alta nas vendas faz revista 'Veja' quase sumir das bancas em São Paulo

O leitor que quiser comprar a revista Veja neste domingo em São Paulo encontrará dificuldades. Isso porque a publicação praticamente sumiu das bancas da capital paulista.

De 18 bancas visitadas pela reportagem na região central e na zona oeste da cidade, apenas cinco ainda tinham na prateleira a edição deste fim de semana, que traz na capa a denúncia do doleiro Alberto Youssef de que o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff tinham conhecimento sobre desvios feitos na Petrobras.

Na Banca Gardel, na Praça Carlos Gardel, próxima à Assembleia Legislativa do Estado, as 50 revistas que chegaram na sexta-feira (24) foram vendidas em menos de 40 minutos. Já em uma banca localizada em frente ao campus da PUC-SP, em Perdizes, todos os exemplares foram vendidos dentro de meia hora, também na sexta-feira.

"Mandaram 75 na sexta, vendi todas no mesmo dia. Normalmente mandam 40, que duram a semana toda", afirma o jornaleiro José Antônio Silva, 55, da banca Monte Alegre, também em Perdizes.

A Banca Parque das Letras, na Aclimação, recebeu 80 edições no sábado (25). Apenas cinco restavam para venda neste domingo.

"Se tivéssemos recebido mais, teríamos vendido mais", disse uma atendente de banca de jornais e revistas que não quis se identificar. Segundo ela, o fenômeno de vendas não é usual.

A Editora Abril antecipou a circulação da revista neste fim de semana de eleições. A publicação, que normalmente chega às bancas no domingo, foi disponibilizada na sexta-feira (24).


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