Folha de S. Paulo


Vereador nega crime; Igreja Universal diz não ter conhecimento de processo

O vereador da cidade de Ribeirão Preto (SP) Saulo Rodrigues (PRB) negou ter cometido os crimes apontados pela decisão condenatória.

A Justiça Federal condenou seis acusados de participar do ramo paulista da "máfia dos sanguessugas" a penas de até 13 anos de prisão por considerar que eles desviaram R$ 2,5 milhões do Ministério da Saúde. Entre ele, Rodrigues.

A Igreja Universal do Reino de Deus afirmou não ter ligações com a entidade ABC e desconhecer os fatos apontados no processo judicial relativo à "máfia dos sanguessugas" em São Paulo.

Rodrigues informou, por e-mail, que ainda não recebeu comunicado oficial da Justiça sobre a decisão. Afirmou que, se "realmente" estiver diante de decisão desfavorável, irá recorrer.

"Aproveito essa oportunidade para reafirmar, tal qual o fiz perante o Judiciário, minha absoluta inocência, que será reconhecida cedo ou tarde", afirmou o vereador.

Em nota, a Universal afirmou que os ex-deputados federais Marcos Abramo e Saulo Rodrigues "são pastores licenciados da Igreja Universal do Reino de Deus há muitos anos, para o exercício de cargos públicos".

"Desta forma, a Universal não tem qualquer conhecimento ou participação nos processos judiciais dos parlamentares", de acordo com o texto da instituição.

"Também destacamos que não há nenhuma ligação da ABC com a Universal", completa a nota. A reportagem não conseguiu localizar as defesas dos outros condenados na noite de quinta-feira (23).


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