Folha de S. Paulo


PT não detalhou propostas para a educação

As propostas da presidente Dilma Rousseff para a educação, assim como para as demais áreas, estão numa espécie de esboço apresentado pela candidata ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), no ato de registro da candidatura.

No mês passado, ela mandou suspender a divulgação de seu programa após impasse com alas do PT que defendem propostas contrárias à posição do Palácio do Planalto.

No documento apresentado até aqui, de 42 páginas, são destacados os "investimentos crescentes em educação" e a "democratização do acesso". Ali, também é defendida a expansão e continuidade de programas implementados no atual governo.

Entre as ações previstas estão a ampliação do ensino integral, a oferta de mais 100 mil bolsas do programa Ciência sem Fronteiras e a criação de mais 12 milhões de vagas para cursos do Pronatec.

Em programas de rádio e televisão, a presidente também destacou algumas medidas que pretende adotar num eventual segundo mandato. A mudança do currículo da educação básica, por exemplo, foi citada durante propaganda do partido.

Dilma já afirmou que é preciso enxugar o currículo do ensino médio, por exemplo, sobrecarregado com diversas disciplinas.

AÉCIO

Uma das principais propostas do presidenciável Aécio Neves (PSDB) para a educação embute um custo potencial equivalente a mais de cinco vezes o do Bolsa Família, vitrine do governo petista na área social.

O chamado Mutirão de Oportunidades prevê o pagamento de um salário mínimo por mês para que jovens que ainda não completaram a educação básica (até ensino médio) voltem à sala de aula.

O público alvo são brasileiros entre 18 e 29 anos. Segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2013, esse universo representa um total de 15,6 milhões de pessoas.


Endereço da página:

Links no texto: