Folha de S. Paulo


Sem máquina em SP, PSB não articulou boca de urna para Marina

O comitê de campanha da candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, abriu no domingo às 9h para receber voluntários que quisessem ajudar na campanha de última hora.

Com apenas dois funcionários, o comitê na zona oeste da cidade, ainda estava repleto de milhares de santinhos, panfletos e adesivos, que eram entregues a populares que se apresentassem oferecendo "ajuda".

"Nós precisamos de ajuda em todos os bairros, não temos força suficiente em nenhuma região", disse Luís, um dos funcionários do comitê.

Ele sugeria aos apoiadores de última hora que distribuíssem o material da candidata próximo ao colégio em que votam, "porque é mais fácil convencer a vizinhança do que gente que você não conhece".

Regina, a outra funcionária que estava no comitê entregando o material de boca de urna, lembrou que é preciso tomar cuidado para garantir que se está a mais de 500 m de distância dos colégios eleitorais (caso contrário, a prática de distribuição de santinhos pode ser considerada crime).

Em apuração por diversos colégios eleitorais, como Mackenzie, Marista, Alberto Levy e outros nas zonas Sul, Leste, Norte, Oeste e Centro de SP, não foram encontradas pessoas que estivessem distribuindo santinhos de Marina Silva ou pedindo votos à candidata.


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