Folha de S. Paulo


Na liderança da disputa, Alckmin pede humildade e respeito

Líder nas pesquisas na corrida pelo governo paulista, com a possibilidade de liquidar a disputa no primeiro turno, o governador e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), disse neste domingo (5) que é hora de aguardar o resultado com humildade e respeito aos adversários.

Em entrevista à imprensa, após votar em um colégio da zona sul da capital paulista, o tucano disse que, caso seja reeleito, pretende "corrigir o que tem de ser corrigido e melhorar o que tem de ser melhorado".

"Hoje é dia de humildade, respeito e de aguardar a voz das urnas com serenidade", disse.

O tucano disse ainda que tem a confiança na vitória do ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) para o Senado Federal e na passagem do presidenciável Aécio Neves (PSDB) para o segundo turno da sucessão ao Palácio do Planalto.

"Eu tenho confiança na ascensão de Aécio Neves e na possibilidade de ele chegar ao segundo turno", disse.

Moacyr Lopes Junior/Folhapress
O candidato à reeleição a governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) vota na zona sul de SP.
O candidato à reeleição a governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) vota na zona sul de SP.

O governador chegou às 9h50 para votar no Colégio Santo Américo, no bairro do Morumbi. Ele foi acompanhado da mulher, Lu Alckmin, de filhos, netos, genro e nora. José Serra e José Aníbal, candidatos do PSDB a senador e suplente, também estiveram presentes.

A chegada do tucano foi tumultuada, por causa da grande presença de fotógrafos e jornalistas. Ele cumprimentou eleitores e mesários e acompanhou também o voto da primeira-dama, que vota na mesma zona eleitoral.

Na passagem pelo colégio, dois programas televisivos de humor ofereceram a ele copos de água, em referência à crise de desabastecimento do sistema Cantareira.

Nas duas oportunidades, o governador recusou a oferta e manteve semblante sorridente, evitando demonstrar incômodo.

O tucano também foi alvo de protesto de um eleitor, que gritou do lado de fora da seção eleitoral que estava cansado do atual governo. Com o tumulto, o governador não chegou a ouvir a manifestação.


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