Folha de S. Paulo


Tom emotivo e família marcam último programa de TV no Rio

O último programa de TV no Rio reuniu familiares dos candidatos ao governo do Rio e abusou do tom emotivo. Os quatro principais candidatos fizeram chamados diretos ao eleitor.

O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) explorou a história de sua infância humilde em Piraí. Caminhando no Arco Rodoviário, obra inaugurada este ano, ele disse que domingo será uma escolha entre "voltar para o passado" ou "caminhar para o futuro".

"O Rio de Janeiro vai escolher se volta para o passado ou segue caminhando ao futuro. Temos muito a fazer nos transportes, saúde e na busca pela paz. Mas ninguém pode negar os avanços do últimos anos", disse Pezão.

O deputado Anthony Garotinho (PR) afirmou ter superado na campanha do primeiro turno o pouco tempo de TV, a falta de recursos e "mentiras e boatos dos poderosos". Foi o único a não mostrar familiares no programa.

"No domingo a decisão é sua. Você tem a chance de dizer não ao governo que está aí há oito anos e dá prioridade aos poderosos. E dizer sim a um governo que estará ao seu lado, ao lado do povo", disse o candidato do PR.

O senador Marcelo Crivella (PRB) apresentou sua mulher Sylvia Crivella. Ela disse que o candidato "nunca mudou e não vai mudar quando for governador". "Quando a gente trabalha pensando nos outros, a natureza ajuda e o bem vence o mal", disse o senador.

O senador Lindbergh Farias (PT) apelou para o eleitor para evitar um segundo turno entre Pezão e Garotinho –cenário mais provável segundo as pesquisas de intenção de voto. "Não podemos ter um segundo turno entre Garotinho e Pezão. Agora é construir uma grande onda."

Os candidatos ao Senado Romário (PSB) e César Maia (DEM) agardeceram aos eleitores ao longo de toda a campanha.


Endereço da página: