Folha de S. Paulo


Princípio de incêndio na Câmara isola salas e interrompe expediente

Um princípio de incêndio no prédio da Câmara dos Deputados assustou servidores que trabalhavam no local nesta quinta-feira (25) após um curto-circuito no sistema de ar condicionado da primeira-secretaria da Casa. Os servidores que estavam no local tiveram que deixar as salas até a chegada dos brigadistas da Câmara, que controlaram a fumaça e isolaram o local.

Cerca de dez servidores estavam na primeira-secretaria no momento do princípio de incêndio. Não chegaram a ser vistas labaredas de fogo porque a ação dos brigadistas foi rápida, controlando com extintores de incêndio o início do foco.

O local está isolado e passa por perícia realizada pelos brigadistas, que prometem liberar as salas da primeira-secretaria somente no final do dia.

Segundo a Câmara, o isolamento da área é necessário porque a fumaça é tóxica. Os servidores da secretaria estão impedidos de retornar ao trabalho até o final do trabalho de inspeção, o que interrompeu o expediente do setor.

"Não teve pânico, todo mundo teve que sair da sala até a chegada dos brigadistras", disse Francisco Araújo, servidor da primeira secretaria.

"Ouvimos um pipoco, começou a sair fumaça e fomos rápidos ao pedir socorro. Os brigadistas chegaram rápido e o pessoal do ar condicionado também", explicou a servidora Ladislene Marques, que é advogada.

No local onde ocorreu o princípio de incêndio fica a central de ar condicionado de um dos corredores da Câmara, onde está localizada a primeira-secretaria. Não havia nenhum parlamentar no momento da confusão porque o Congresso está em "recesso branco", com os deputados e senadores liberados para fazerem campanhas eleitorais em seus Estados.

Segundo a Câmara, a área de engenharia da Casa foi mobilizada é realiza os reparos necessários ao sistema do ar condicionado para evitar novos focos de incêndio.


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