Folha de S. Paulo


Ex-governador mantém ampla vantagem na disputa ao Senado por MG, diz Datafolha

O ex-governador Antônio Anastasia (PSDB) mantém com a folga a liderança na corrida à vaga do Senado por Minas Gerais, segundo pesquisa Datafolha feita em parceria com a TV Globo.

Segundo o levantamento, realizado segunda (8) e terça-feira (9), Anastasia tem 44% das intenções de voto.

A vantagem dele é de 32 pontos diante do segundo colocado, o estreante em eleições Josué Alencar (PMDB), filho do vice-presidente José Alencar (1931-2011), que marcou 12%.

As pontuações de Anastasia e de Josué são as mesmas da pesquisa realizada pelo Datafolha na semana passada no Estado.

Na terceira colocação está Tarcisio, do PSDC, com 3%.

Como a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, Tarcisio está tecnicamente empatado com Margarida Vieira, do PSB, que marcou 2%, e também com outros quatro candidatos, todos com 1% das intenções de voto –Edison Nascimento (PT do B), Graça (PCO), Palbo Lima (PCB) e Geraldo Batata (PSTU).

O Datafolha ouviu 1.295 pessoas, em 54 municípios do Estado. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral com os números MG-00080/2014 e BR-00584/2014.

CAMPANHA AMENA

A campanha pela cadeira mineira no Senado é a mais amena no Estado, em comparação com o embate que vem ocorrendo na disputa pelo governo estadual entre o PT e o PSDB.

Com tons e perfis bastante moderados, os três candidatos das alianças partidárias mais visadas nessa eleição fazem campanhas propositivas, casos de Anastasia e de Josué, aliado do PT.

A candidata Margarida Vieira, do PSB, também adota um tom sempre sereno, propondo mudanças nos quadros políticos para poder ajudar a amiga e presidenciável do seu partido no Congresso.

Margarida se apresenta sempre como "a candidata a senadora da Marina Silva". E a presidenciável tem aparecido com destaque na propaganda eleitoral dela.

Anastasia tem focado seu discurso na sua experiência como ex-governador. Fala, por exemplo, das dificuldades vividas por causa da centralização de recursos na União, ou a falta de investimentos do governo federal em determinadas áreas, para propor mudanças legislativas.

Josué faz as suas proposições focado mais na questão econômica, e, nessa linha, não deixa de criticar o governo de Minas por manter alta carga tributária, o que, segundo o empresário, tem dificultado a instalação de novas empresas no Estado.

Editoria de Arte/Folhapress

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