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Com candidatura barrada, Arruda lidera corrida eleitoral no DF, diz Datafolha

Mesmo com a candidatura barrada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), o ex-governador José Roberto Arruda (PR) continua liderando o primeiro turno da disputa pelo governo do Distrito Federal, agora com 37% das intenções de voto.

Arruda passou de 34%, na pesquisa feita há uma semana, para 37%. A disputa pelo segundo lugar está em um empate técnico entre Rodrigo Rollemberg (PSB) e o governador Agnelo Queiroz (PT): o candidato do PSB cresceu cinco pontos e agora tem 18%, enquanto o petista permaneceu com 19%.

O Datafolha ouviu 765 eleitores do Distrito Federal entre os dias 8 e 9 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.

Em um cenário de segundo turno entre Arruda e Rollemberg, ambos estão tecnicamente empatados. Rollemberg cresceu de 36% para 43% e Arruda permaneceu estável com 42%. Já no cenário entre Agnelo e Arruda, o candidato do PR oscilou de 46% para 49% e Agnelo passou de 29% para 30%.

Já a reprovação do governo Agnelo teve queda de oito pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, de agosto. O índice de reprovação passou de 46% para 38%, enquanto a aprovação cresceu de 15% para 19%. Os que avaliam o governo como regular oscilaram de 36% para 38%.

FICHA SUJA

Alan Marques - 6.mai.10/Folhapress
José Roberto Arruda lidera a disputa no DF
José Roberto Arruda lidera a disputa no DF

Na terça-feira (9), a Primeira Turma do STJ negou, por 3 votos a 1, um recurso apresentado por Arruda contra o indeferimento de sua candidatura e manteve sua condição de "ficha suja".

Já no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes adiou o julgamento de um recurso do ex-governador. A expectativa é que o caso seja retomado na quinta (11). Até lá, o político pode seguir normalmente com sua campanha.

No fim do mês passado, quando o TSE indeferiu o registro de Arruda considerando-o um "ficha suja" devido a uma condenação por improbidade administrativa, Mendes foi o único ministro a votar favoravelmente ao político.

Editoria de Arte/Folhapress

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