Folha de S. Paulo


Presidente do PSB diz que indicará novo coordenador-geral de Marina

O presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, afirmou nesta quinta-feira (21) que o partido irá indicar um novo coordenador-geral para a campanha presidencial de Marina Silva.

Conforme a Folha antecipou, Carlos Siqueira abandonou a função nesta quarta sob o argumento de que Marina foi "grosseira" e "deselegante" com ele.

Amaral tentou minimizar a mudança, afirmando que Siqueira, que é o primeiro-secretário do partido, irá auxiliá-lo no comando da legenda.

Editoria de Arte/Folhapress

O indicado pelo PSB irá trabalhar ao lado do ex-deputado federal Walter Feldman, aliado de Marina e colocado na função após a morte de Eduardo Campos em um acidente aéreo no dia 13.

As cúpulas do PSB e da Rede, o grupo político de Marina Silva, estão reunidas em Brasília para obter o apoio das outras cinco siglas que compunham a coligação de Campos. Há nanicos que ameaçam não aprovar o nome da ex-senadora como a nova candidata à Presidência.

O PSB superou divergências internas para lançar a ex-senadora como candidata. Nesta quarta (20), sua candidatura foi oficializada.

Marina se comprometeu a manter os acordos regionais fechados por Campos, mas reafirmou que não irá subir em palanques como os de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, em que o PSB apoia candidatos do PSDB. A ex-senadora foi contrária a várias alianças locais e comunicou que vai manter sua posição.

O presidente do PSB, Roberto Amaral, já disse que Marina não precisará permanecer no partido caso seja eleita. Ela organiza a criação de um novo partido, a Rede Sustentabilidade.


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