Folha de S. Paulo


Candidatos em SP arrecadaram R$ 10,7 milhões em início de campanha

Os nove candidatos ao governo de São Paulo arrecadaram juntos um total de R$ 10,7 milhões no primeiro mês de campanha eleitoral.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (6) pela Justiça Eleitoral e fazem parte da primeira prestação parcial de contas da disputa eleitoral deste ano, relativa até o dia 02 de agosto.

A campanha eleitoral que mais arrecadou foi a do atual governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Ao todo, o comitê financeiro do candidato à reeleição reuniu R$ 6 milhões, montante superior ao de todos os seus adversários somados.

O comitê do tucano recebeu um total de oito doações. As mais altas foram as das construtoras Queiroz Galvão (R$ 2 milhões), CR Almeida (R$ 1 milhão) e Serveng Civilsan (R$ 1 milhão) e da Sarpav Mineradora (R$ 1 milhão). As maiores despesas foram com comunicação e marketing (R$ 4,9 milhões) e com escritórios de advocacia (R$ 624 mil).

Em segundo lugar nas pesquisas eleitorais, o candidato do PMDB, Paulo Skaf, arrecadou R$ 4,38 milhões. Os maiores doadores foram a construtora OAS e o grupo de energia Cosan, ambas as empresas com R$ 1,5 milhão.

Ao todo, foram onze doadores, sendo apenas três pessoas físicas, incluindo o próprio peemedebista –que desembolsou R$ 35 mil para a própria campanha.

Os principais gastos de campanha são com advogados (R$ 375 mil) e com locação de imóveis (R$ 93,6 mil). O comitê da campanha do peemedebista ocupa dois andares em um prédio no Itaim Bibi, bairro nobre da zona oeste paulistana.

Terceiro colocado nas pesquisas de intenção de votos, Alexandre Padilha (PT) informou à Justiça Eleitoral ter arrecadado R$ 188,1 mil. O desempenho é considerado atípico para uma campanha ao governo estadual.

A maior parte dos recursos foram repassados pelo comitê financeiro que recebeu doações da Equipav Engenharia, CRBS, CR Almeida S/A Engenharia de obras e UTC Engenharia S/A. A direção nacional entregou R$ 89 mil.

Padilha informou como despesa R$ 33, 1 milhões. Segundo a campanha, esse montante não saiu do caixa da campanha e representa apenas uma previsão de gastos a partir dos contratos fechados.
A maior despesa é com a produção da propaganda eleitoral para a televisão, orçada em R$ 25 milhões.

O senador Eduardo Suplicy (PT), que busca a reeleição, declarou ter arrecadado R$ 259,7 mil. Ele foi seu maior doador: R$ 194 mil. Ele recebeu ainda uma contribuição de R$ 8 de Padilha.

Editoria de Arte/Folhapress

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