Na dianteira nas pesquisas de intenção de voto, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), arrecadou no primeiro mês de campanha eleitoral 56% a mais que o seu principal adversário na disputa estadual, Paulo Skaf (PMDB).
O tucano levantou no período um montante de R$ 6 milhões, enquanto o peemedebista reuniu R$ 3,85 milhões.
As duas quantias foram inferiores às arrecadadas em 2010, quando ambos os candidatos também disputaram a sucessão ao governo paulista. Na época, o atual governador recolheu no primeiro mês R$ 5 milhões, o equivalente a R$ 6,4 milhões em valores corrigidos pela inflação.
O ex-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo) reuniu em 2010, quando era candidato pelo PSB, R$ 4,5 milhões, o equivalente a R$ 5,7 milhões em valores corrigidos pela inflação.
O prazo para a entrega da prestação parcial é neste sábado (2). Os valores ainda poderão ser alterados. A campanha do candidato Alexandre Padilha (PT) não quis antecipar a prestação de contas e informou que divulgará o montante apenas na data limite.
A expectativa de gasto da campanha tucana para os dois turnos da disputa estadual é de R$ 90 milhões, enquanto a da candidatura peemedebista é de R$ 95 milhões.
SENADO
Na disputa ao Senado Federal, os candidatos das chapas de Alckmin e Skaf declararam arrecadações semelhantes. O ex-governador José Serra (PSDB) reuniu R$ 1,6 milhão e o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) somou R$ 1,5 milhão.