Folha de S. Paulo


Padilha diz que dificuldade de arrecadação é 'boato' e ironiza Skaf

O candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, minimizou neste domingo (27) a relevação de que sua campanha passa por problemas financeiros e pediu ajuda ao comitê da presidente Dilma Rousseff (PT) para pagar o programa de TV, conforme a mostrou Folha.

Segundo Padilha, "existe muita boataria" sobre o assunto, mas a "campanha está na rua". "Estou muito tranquilo, a nossa campanha está na rua. Nenhuma outra campanha esteve todos os dias na rua como a nossa", afirmou.

O petista falou sobre o assunto durante visita à festa de posse da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em uma estância em São Bernardo do Campo. A presença do ex-presidente Lula era dada como certa no evento, mas ele desmarcou a agenda. Segundo sua assessoria, o mau tempo fez com que o ex-presidente optasse por repousar para poupar a voz.

Padilha aproveitou o evento para ironizar seu adversário na corrida eleitoral, Paulo Skaf (PMDB). O partido de Skaf integra a base do governo federal e tem a vaga de vice de Dilma, mas ele tem evitado defender a presidente em sua campanha. "Comigo não precisa fazer reunião, enquadrar, não precisa nem piscar pra mim. Eu sou louco pela Dilma, sou louco pelo Lula, tenho muito orgulho do que nós fizemos no Brasil", afirmou.

O candidato do PT negou que haja pouco engajamento do grupo de Dilma em sua campanha. "Na hora 'H' quem vai estar na rua comigo é o Lula e a Dilma", disse. Segundo ele, a presidente já definiu que sua primeira agenda no Estado será dia 9 de agosto.


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