O candidato do PMDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, foi pressionado por eleitores neste sábado (26) para se posicionar sobre seu possível apoio à presidente Dilma Rousseff na reeleição.
Com receio de atrelar sua imagem à de Dilma, que tem alto índice de rejeição em São Paulo, Skaf vem resistindo às pressões do vice-presidente Michel Temer para que abra espaço em seu palanque para a presidente.
Em entrevista em Franca (400 km de SP), disse que está concentrado na campanha e que, no Estado, o PT é seu adversário. "O palanque natural da presidente Dilma é o do PT, o partido dela. Essa história de palanque duplo serve para confundir", disse.
Insatisfeitas com a resposta aos jornalistas, eleitoras que acompanhavam o candidato voltaram a questioná-lo. "Saber se ele vai apoiar a Dilma é fundamental para o meu voto", disse Regina Silva, 46.
Indagada por ela e outra mulher, Skaf foi evasivo: "Em São Paulo, o PT já tem seu candidato, que é o Padilha", disse antes de tirar uma selfie com ambas.
| Edson Silva/Folhapress | ||
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| O candidato ao governo de SP, Paulo Skaff (PMDB) e o candidato ao senado, Gilberto Kassab (PSD) |