O comando do PT em São Paulo determinou nesta sexta-feira (18) que o deputado estadual Luiz Moura apresente em dez dias sua defesa sobre a sua suposta ligação com integrantes da facção criminosa PCC.
O deputado é alvo de um procedimento interno desde que foi flagrado em uma reunião com integrantes da facção. Ele chegou a ser suspenso do partido, o que acabou impedindo que ele disputasse a reeleição. Inconformado, o petista foi à Justiça e derrubou, em decisão provisória do Tribunal de Justiça de São Paulo, a punição.
Marlene Bergamo - 28.mai.2014/Folhapress | ||
O deputado estadual Luiz Moura é suspeito de ter ligações com a facção criminosa PCC |
Petistas defendem que ele seja expulso do partido e vão tentar derrubar a decisão que o liberou para solicitar na Justiça Eleitoral seu registro de candidatura.
Em nota, o presidente do PT em São Paulo, Emídio de Souza, indicou que vai brigar para manter o deputado longe das urnas, uma vez que a medida tem o "objetivo de atender a demanda da sociedade, que exige que os partidos políticos promovam um filtro de filiados e candidatos".
Desde o início do caso, a sigla tenta isolar Moura para evitar os efeitos da suspeita de envolvimento do deputado com PCC sobre a campanha de Alexandre Padilha ao governo de São Paulo.