Folha de S. Paulo


Pra gringo ver: Lições inglesas

No "Financial Times", o satirista Robert Shrimsley escreve "O que os britânicos podem ensinar ao Brasil". No momento em que manchetes "hiperbólicas falam de uma nação em desespero; de raiva, recriminação e consequências políticas: é aí que podemos ajudar". Afinal, "não nos definimos por êxito esportivo, sabemos colocar derrota em perspectiva; temos prática".

Sem piada, Michael Reid escreve em coluna na "Economist" que a derrota tirou de Dilma qualquer esperança de ganho eleitoral "mas também não vai ajudar a oposição" –ainda que "num nível mais profundo deva reforçar o humor negativo". E "brasileiros podem acabar concluindo que precisam de nova gerência e novas ideias".

Lições alemãs
O colunista de futebol do "FT", Simon Kuper, lista "Oito lições que o Brasil, no fundo do poço, precisa aprender com os melhores". Em suma, "é hora de imitar a revolução alemã". Entre as lições, "seu passado é irrelevante" e o corolário: "Talvez você precise de um técnico estrangeiro".

Jogo colapso
Barney Ronay escreve no "Guardian" que o "jogo colapso", e não "bonito", precisa servir de "chamado às armas", com as mudanças começando pela renúncia da cúpula da CBF.

Merkel & Brics
O "New York Times" atravessou o dia com a manchete "Alemanha expulsa espião dos EUA", intensificando a crise nascida na espionagem da primeira-ministra Angela Merkel e de Dilma. Pouco antes, Merkel anunciou que vai à final no Maracanã, ao lado da brasileira e demais Brics. E Dilma falou à CNN que vai "parabenizar Angela, afinal, não é guerra, é só um jogo".

Dias antes, segundo o "South China Morning Post", Merkel visitou o presidente Xi Jinping em Pequim e tratou de, entre outros temas, futebol.

Reprodução

FAVELA CHIC
No site "Vocativ", "Favelas do Rio se tornam chiques", com "vistas de tirar o fôlego" e a "pátina de autenticidade" trazendo "dinheiro"


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