Folha de S. Paulo


Pra gringo ver: #NãoVaiTerHexa?

A hashtag surgiu antes, mas se espalhou após Brasil e Chile. Foi o jogo que, no título do "Daily Mail", "deixou a nação precisando de terapia e quase derrubou avião" com a comemoração, segundo um repórter do tabloide que estava no voo.

Enunciado da Reuters, na segunda-feira: "Papel de anfitrião pesa sobre o Brasil e nervos começam a se desgastar".

Vem ecoando também a informação de que o capitão do Brasil, "desapegada ou covardemente", pediu para não bater pênalti.

E agora, diz o site Football365, da operadora inglesa BSkyB, o Brasil até gostaria de ver em campo "o estilo das eras passadas, mas a vitória é a única preocupação, nada mais importa". Efeito, ainda, do "desastre de 1950".

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"O Brasil tem que melhorar ou a Colômbia e James Rodríguez vão provocar uma derrota"
ZICO, ex-jogador, no título de sua coluna no "Guardian", desde domingo na home page do jornal

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Pele clara
O site americano SoccerFusion acompanhou um jogo da Copa no "Bar do Amiguinho", na periferia de Fortaleza, e justificou que "a classe C é o motor da torcida no Brasil, mas você não vai vê-la nos estádios", tomados por "pele mais clara".

Cola
Twitter e blogs reproduziram fotos das cadeiras do Mineirão, antes de Brasil e Chile, cobertos por "folhas de canções para ajudar a torcer junto com os torcedores de verdade", aparentemente distribuídas por uma cervejaria. "Conclua daí o que quiser."

Até Sina Weibo
Depois que o Twitter divulgou ter batido recordes, o Facebook soltou que a Copa passou de 1 bilhão de interações. "Nenhum outro evento gerou tanta atividade na história do Facebook", despachou a agência Associated Press.

Também a rede social chinesa Sina Weibo vem divulgando relatórios do gênero, desde a abertura –anotando serem 10% de fora da China.

Um dos mais populares listou no fim de semana as desculpas engraçadas para faltar ao trabalho e poder ver os jogos de madrugada.

A melhor
O portal UOL ouviu 117 jornalistas estrangeiros que estão trabalhando na cobertura da Copa e postou que 38,5% a consideram a melhor já realizada. O torneio de 2006 na Alemanha é o segundo, com 19,7%.

Selvagem
Apontado nos Estados Unidos como a melhor cobertura on-line da Copa, o "New York Times" detalhou ao site Nieman Lab que o "êxito selvagem" de seus "liveblogs" dos jogos vem até causando problemas.


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