Folha de S. Paulo


Pra gringo ver: O Brasil reluta

Antes do jogo, a "Economist" escreveu que a Copa "empolgante" se devia ao "efeito Brasil": o evento no país resgatou o "jogo bonito" para todas as seleções. Sob o enunciado "É a Copa que estávamos esperando", o "Vice" escreveu que "purga a mediocridade" de décadas.

Até que veio o zero a zero, do Brasil. Todos creditaram ao goleiro, "São Ochoa", na manchete on-line do "Reforma", maior jornal mexicano. Foi "dramático", na "Sporst Ilustrated". Um "thriller", no "Huffington Post". Ok, foi "animado, mas um pouco desleixado", anotou no final o live-blogging do "New York Times". Pior, destacou o "Telegraph", maior jornal inglês, "os jogadores do Brasil ainda parecem relutantes em se juntar à festa da Copa".

Efeito Copa
Em análise, a Reuters destacou que "Rousseff recebe impulso com bom início da Copa", um impulso "às suas chances de reeleição em outubro". Até o xingamento "Hey Dilma! Go take it in the (expletive)!", segundo a agência, "gerou ampla reação", sendo descrito por um assessor da campanha de Aécio Neves como "um presente" para Dilma. Por outro lado, a "Economist" sublinhou em análise em vídeo que, "na verdade, muito do dano que a Copa poderia potencialmente causar a Ms. Rousseff já aconteceu".

Recorde
No "Variety", que cobre a indústria do entretenimento, "Copa estabelece novo recorde em streaming de vídeo". Foi na goleada da Alemanha sobre Portugal, na segunda, com 4,3 terabits por segundo. Deixou para trás os 3,5 Tbps da final de hóquei no gelo entre EUA e Canadá, na Olimpíada de inverno na Rússia. No Facebook, registrou o "Variety", sem fazer comparações, o jogo mais comentado até agora foi Brasil e Croácia com 58 milhões, seguindo por Alemanha e Portugal, com 22 milhões.

BAIANAS DERROTAM FIFA
A Al Jazeera relatou "como as tradicionais vendedoras de comida enfrentaram a Fifa e venceram", conseguindo vender acarajé no entorno da Arena Fonte Nova


Endereço da página:

Links no texto: