Folha de S. Paulo


Índice de congestionamento atinge pico de 209 km em dia sem metrô

Após bater o recorde congestionamento para o período da manhã, a índice de lentidão nas ruas e avenidas de São Paulo nesta quinta-feira chegou a 209 km às 9h30. Isso representa 23,5% dos 868 km de vias monitoradas pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).

No horário, a pista expressa da marginal Pinheiros, sentido Castelo Branco, era a via mais problemática na cidade. Por lá, havia 10,6 km de congestionamento – da ponte Cidade Jardim até a ponte do Socorro. Segundo a CET, a tendência é de que índice de lentidão na cidade diminua ao longo da manhã.

O recorde foi atingido às 9h, segundo a CET. No horário havia 193 km de lentidão. De acordo com a CET, o maior pico de congestionamento verificado das 7h às 10h, aconteceu no dia 23 de maio de 2012 quando a cidade registrou 249 km de ruas e avenidas travadas.

Editoria de Arte/Folhapress

Por conta da greve de metrô o rodízio foi suspenso. São Paulo também amanheceu sem os agentes de trânsito que fazem uma greve por tempo indeterminado. Algumas faixas reversíveis não foram montadas o que complica ainda mais o trânsito.

Procurada, a CET diz que não tem como mensurar o tamanho da paralisação dos agentes nem quantas faixas reversíveis deixaram de ser montadas nesta manhã.

SEM METRÔ

Apenas a linha 5-lilás, na zona sul da capital, e 4-amarela, que é operada por uma concessionária, funcionam normalmente na cidade.

Na linha 1-azul os trens circulam entre a estação Ana Rosa e a Luz. Na 2-verde, o metrô opera entre Ana Rosa e Vila Madalena. Pela linha 3-vermelha, as composições circulam entre Bresser-Mooca e Marechal Deodoro.

Com a greve, o sindicato que representa a categoria corre risco de pagar R$ 100 mil à Justiça, a qual determinou que 70% dos trens do metrô estejam em circulação nos horários normais e 100% nos horários de pico - 6h às 9h e das 16h às 19h.

Os metroviários rejeitaram proposta de reajuste salarial de 8,7% oferecida pelo Metrô de São Paulo (empresa estatal) e pedem 16,5 %, mas aceitam reduzir para 10%. A possibilidade de greve já vinha sendo anunciada desde meados de maio deste ano. Reunião de conciliação está marcada para as 15h desta quinta-feira.


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