O PSB do pré-candidato ao Planalto Eduardo Campos (PE) recebeu em 2013 R$ 8,2 milhões em doações a seu diretório nacional, dos quais R$ 7,2 milhões, ou 88%, de empresas ligadas ao ramo da construção civil.
Lidera em volume de doações a construtora OAS, com R$ 1,55 milhão em doações. Em segundo lugar aparece a construtora Triunfo, com R$ 1,5 milhão para ao diretório nacional pessebista.
Com R$ 1 milhão doados no ano passado, a construtora Andrade Gutierrez foi a terceira maior financiadora. Quase 30% das doações recebidas ao longo de todo o ano ocorreram após a adesão de Marina Silva, vice na chapa presidencial do partido, ao PSB em outubro passado.
Marina tentou viabilizar a criação de seu partido, a Rede Sustentabilidade, mas a pretensão foi barrada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) porque ela não conseguiu validar o número suficiente de assinaturas de apoio dentro do prazo legal.
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Ex-ministra do governo Lula e terceira colocada na eleição presidencial de 2010, com cerca de 20 milhões de votos, Marina causou surpresa aliando-se, então, a Campos.
Doações de pessoas físicas e jurídicas são uma das fontes de financiamento dos partidos. O Fundo Partidário injeta outra parte dos recursos ao caixa das siglas. As contribuições ao diretório nacional não se misturam com as doações eleitorais, que são contabilizadas separadamente.
Em 2012, ano com eleições municipais, o PSB contabilizou, ao todo, R$ 4,7 milhões em doações ao diretório nacional, além de R$ 65,3 milhões arrecadados para campanhas eleitorais.
CAMPEÃS DE DOAÇÕES
As empreiteiras são tradicionalmente as maiores doadoras a políticos no país, independentemente de os partidos estarem na situação ou na oposição.
Na prestação de contas divulgada na semana passada, o PT declarou ter recebido 75% dos R$ 79,8 milhões arrecadados em 2013 de empresas do ramo.