Logo após o Marco Civil da Internet ser aprovado pelo Senado, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, comparou o projeto à Carta de direitos fundamentais dos cidadãos.
"Talvez seja a Carta dos Direitos do século 21", disse Cardozo durante o primeiro dia do #ArenaNETmundial, evento de webconferências, show e oficinas sobre internet realizado em São Paulo a partir desta terça-feira (22).
A discussão sobre o Marco Civil e a transmissão da sessão no Senado dominaram a noite deste primeiro dia de #ArenaNETmundial, considerada por muitos frequentadores como análogo à ocasião em que fãs de futebol se reúnem para assistir à final da Copa do Mundo.
O painel que acompanhou a transmissão do Senado, além de Cardozo, era composto pelo colunista da Folha Ronaldo Lemos, especialista em direito e cultura digital; Marcelo Branco, diretor da primeira campanha presidencial de Dilma Rousseff nas redes sociais; Bia Barbosa, do Coletivo Intervozes, Beá Tibiriçá, do Coletivo Digital; e Marcos Mazoni, presidente do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados).
Da plateia, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), também acompanhava o evento, organizado pela Secretaria-Geral da Presidência, em parceria com a prefeitura e com o CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil). Quando o Marco Civil foi aprovado no Senado, todos os presentes começaram a ovacionar a plateia.
A programação do #ArenaNETmundial coincide em parte com a realização, no Brasil, de uma conferência internacional que discutirá governança digital a partir de quarta-feira (23) e que contará com a presença da presidente Dilma Rousseff (PT). Em função dessa conferência, o Planalto se esforçou para que o projeto fosse aprovado nesta terça.
