Folha de S. Paulo


Dilma oscila negativamente e sai de 40% para 37%, aponta Ibope

As intenções de voto na presidente Dilma Rousseff (PT) para as eleições de outubro deste ano oscilaram negativamente nas últimas semanas, saindo de 40% em março para 37% em abril, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (17).

A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 14 deste mês, em 140 municípios de todas as regiões brasileiras. Foram ouvidas 2.002 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

No cenário mais provável, em que Dilma tem 37% e que inclui partidos nanicos, Aécio Neves (PSDB) oscilou de 13% para 14% e Eduardo Campos (PSB) se manteve com 6%. O candidato do PSC, Pastor Everaldo, oscilou de 3% para 2%. A soma dos demais pré-candidatos que era de 1% em março, agora é de 3%.

A oscilação negativa de Dilma foi mais forte entre eleitores jovens (perdeu oito pontos entre quem tem de 25 a 34 anos), nas cidades médias (menos 11 pontos nos municípios entre 20 mil e 100 mil habitantes) e na região Sul (menos 6 pontos).

Se a eleição fosse hoje, a presidente seria reeleita no primeiro turno, pois seus 37% de intenções de voto superam a soma de todos os seus adversários, que atinge 25%.

No cenário que apresenta como candidatos apenas Dilma, Aécio e Campos, a intenção de voto na presidente oscilou negativamente no limite da margem de erro, segundo o Ibope, passando de 43% em março para 39% agora. Já Aécio oscilou de 15% para 16% e Campos passou de 7% em março para 8% em abril. A taxa de branco e nulo foi de 25% para 26%.

DATAFOLHA

A última pesquisa Datafolha, divulgada no dia 5 deste mês, apontou que as inteções de votos na presidente haviam caído de 44% para 38% desde o final de fevereiro.

Apesar disso, os principais adversários da petista, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), não cresceram e ela venceria no 1º turno.

Aécio registrou 16%, Campos, 10%, e os candidatos de partidos menores somaram 6%.

Nos cinco cenários testados, a única candidata que forçaria um segundo turno seria a ex-senadora Marina Silva (PSB), com 27% dos votos, 4 pontos a mais que em fevereiro.


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