Uma manifestação que teve início às 11 horas desta segunda (14), em frente à sede da Petrobras, no centro do Rio, reúne cerca de 300 pessoas que protestam contra a criação da CPI para investigar denúncias de corrupção na estatal.
O ato foi organizado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e tem ainda representantes da CUT e de movimentos sociais. Eles distribuem panfletos com os dizeres "defender a Petrobras é defender o Brasil" e com críticas à gestão da empresa durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Diretor financeiro da FUP, José Genivaldo da Silva disse que a o objetivo da CPI é eleitoreiro, e que a ingerência na companhia deve ser investigada pelo Tribunal de Contas da União e pela Polícia Federal. "Levar para Brasília é transformar a questão em assunto político", afirmou.
Outro protesto, organizado pela Força Sindical, está marcado para a frente da Petrobras às 14h. Os sindicalistas e trabalhadores irão levar sardinhas, que serão assadas em churrasqueiras e distribuídas na porta do prédio, e também darão um abraço simbólico no edifício.
A intenção, segundo a Força Sindical, é "chamar a atenção da sociedade (...) e cobrar a apuração das denúncias que envolvem a Petrobras". Baianas integrantes das escolas de samba Estácio e Unidos da Tijuca vão se apresentar ao ritmo da bateria no protesto e farão também uma lavagem simbólica das escadarias do edifício.