O vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), respondeu nesta terça-feira (4) à representação protocolada pelo PSDB por quebra de decoro. A ação é uma resposta ao gesto do punho cerrado que o petista fez ao lado do presidente do Supremo Tribunal Federal na abertura do ano legislativo, na segunda-feira. Mais cedo, Vargas disse que não tem "nenhuma briga com o Supremo".
Vargas foi protagonista da sessão de abertura do Congresso Nacional ao fazer, ao lado do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, o gesto adotado por petistas presos no processo do mensalão e que virou símbolo da campanha contra o resultado do julgamento.
Em nota, disse que sempre pautou sua vida pública "em defesa e respeito ao Estado democrático de direito". "E foi dessa forma que procedi ao cumprimentar o presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Joaquim Barbosa, naquela ocasião, com aperto de mãos", diz o texto. Anexo à nota, ele divulgou uma foto em que aparece cumprimentando Barbosa.
"O gesto que ocasionou tal polêmica foi uma saudação direcionada exclusivamente aos meus companheiros em plenário", disse. "Quanto ao conteúdo das mensagens fotografadas em meu telefone móvel particular, numa flagrante quebra do meu sigilo, esclareço que, além de não serem ofensivas, são de cunho privado", acrescentou.