A ex-senadora Marina Silva (PSB-AC) saiu em defesa do deputado Walter Feldman (PSB-SP), citado no escândalo de formação de cartéis para a compra de trens em São Paulo.
Em visita ao Rio nesta segunda-feira (25), Marina disse que o aliado não tem medo das acusações e deseja ser investigado.
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"Ele pediu a quebra do seu sigilo bancário, fiscal e telefônico, numa demonstração de que não tem temor em relação às acusações que estão sendo feitas. Ele próprio quer ser investigado", defendeu a ex-senadora.
Feldman foi citado em relatório de Everton Rheinheimer, ex-diretor da Siemens que afirma ter provas de corrupção no governo de São Paulo em três gestões do PSDB.
| Gabo Morales - 26.jun.12/Folhapress | ||
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| O deputado federal Walter Feldman na festa da décima edição dos Prêmios Fundação Conrado Wessel de Arte, Ciência e Cultura |
Em entrevista na Arquidiocese do Rio, Marina se comparou ao aliado e disse já ter sido alvo de "acusações levianas".
"Estamos aguardando que aqueles que acusaram possam provar o que estão dizendo. Quando foram feitas acusações levianas contra mim, fui ao Ministério Público com meu marido e pedir que fôssemos investigados. Foi o que o Feldman fez também", afirmou.
Em 2011, Marina pediu ao Ministério Público Federal que investigasse acusações contra seu marido, Fábio Vaz de Lima, referentes ao período em que ela foi ministra do Meio Ambiente. "Foi o que eu fiz no meu caso. Graças a Deus, nada foi provado", afirmou a ex-senadora.