Folha de S. Paulo


Presidente do PT diz que "é cedo" para avaliar aliança de Marina com Campos

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, evitou comentar nesta segunda-feira (7) a aliança entre a ex-senadora Marina Silva e o governador Eduardo Campos (Pernambuco) de olho nas eleições de 2014.

Falcão disse que não é "comentarista político" e não respondeu a quase dez perguntas sobre o caso. No fim de semana, depois que a Justiça Eleitoral rejeitou o registro de sua Rede Sustentabilidade, a ex-senadora, ex-ministra do governo Lula, se filiou ao PSB e apontou Campos como seu candidato à Presidência no ano que vem.

"Não vou dar declaração sobre isso. Não sou comentarista político. É cedo para avaliar o que ocorreu. Falarei sobre isso no momento que achar oportuno", disse Falcão depois de encontro com a bancada do PT no Senado.

O petista indicou que o partido vai esperar resultado de pesquisas de intenção de votos para se manifestar.

"Não há elementos para fazer essa reflexão ainda. Vamos ver o que as pesquisas... Eu tenho expectativas que as realizações da presidente vai ocorrer que ela suba mais ainda nas pesquisas", disse.

De acordo com a mais recente pesquisa do Datafolha, concluída no início de agosto, Dilma tinha 35% das intenções de voto. Marina estava com 26%, Aécio tinha 13%, e Eduardo Campos, com 8%, estava em quarto lugar.

Ele esteve com o ex-presidente Lula hoje, mas disse que trataram apenas de uma avaliação do cenário econômico mundial.

Questionado se a candidatura de Campos, que deixou o governo há duas semanas, é irreversível, Falcão disse esperar o socialista como adversário da reeleição de Dilma.

"Ele está se colocando como candidato e espero q ele se coloque para ser", disse.

O presidente do PT disse que a estratégia do partido permanece a mesma. "A nossa estratégia não mudou. Continua sendo eleger Dilma, fortalecer a bancada de deputados e senadores".


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