Folha de S. Paulo


Líder do DEM pede que Ministério Público apure compra de votos na campanha de Dilma

O líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO) entrou nesta segunda-feira (30) com um pedido para que a Procuradoria-Geral da República investigue se houve compra de votos e falsificação de documentos para fins eleitorais praticados pela campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010.

O pedido de investigação leva em conta reportagem da Folha que mostrou que cabos eleitorais lançados na prestação de contas da candidata do PT como voluntários afirmaram terem sido pagos pelo trabalho.

Inscrita no Bolsa Família aparece como doadora

Pelo menos 12 pessoas localizadas em Mato Grosso e no Piauí disseram nunca ter atuado de graça na campanha da presidente.

Efetuar pagamentos de campanha e não declará-los à Justiça Eleitoral é considerado crime de caixa dois.

Segundo Caiado, apesar de a conta da campanha petista ter sido aprovada pela Justiça Eleitoral, os eventuais crimes não prescreveram.

"Existe a falsificação de documentos. Não é possível passar a régua e fingir que nada aconteceu. Houve caixa dois e compra de votos. Esses crimes não prescreveram", disse.

O PT e os coordenadores da campanha de Dilma afirmaram que todas as contas foram aprovadas pelo TSE.


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