Folha de S. Paulo


'Black blocs' detidos em BH serão investigados separadamente

A Polícia Civil de Minas Gerais vai separar os manifestantes do grupo "black bloc" detidos neste sábado (7) em Belo Horizonte dos demais que participaram da manifestação e também foram levados para a delegacia.

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A informação é da advogada Cíntia Ribeiro de Freitas, procuradora-geral de prerrogativas da OAB-MG, que acompanha as prisões efetuadas pela PM mineira. São 40 adultos e seis adolescentes detidos. Ela não soube dizer quantos são "black blocs".

Os integrantes do grupo ficarão detidos em uma delegacia e os demais em outra unidade da Polícia Civil. A separação será feita, segundo a advogada, porque a polícia já vinha fazendo uma investigação sobre o grupo, inclusive com os passos deles sendo monitorados. Esse trabalho será aprofundado.

A maior parte dos manifestantes foi detida por desacato e depredação, mas os integrantes do "black bloc" podem ser indiciados também por formação de quadrilha. As prisões ocorreram depois que um dos cerca de 150 manifestantes baixou a calça e mostrou as nádegas para o comandante do batalhão de eventos especiais, coronel Antônio Carvalho.

O próprio coronel prendeu o manifestante. Os demais tentaram impedir, balas de borracha contendo tintas foram arremessadas contra a polícia e, então, mais prisões foram efetuadas, especialmente entre o grupo de mascarados. Havia também punks na manifestação.

Depois, houve mais prisões na porta da delegacia, para onde os manifestantes tinham sido levados. Após a dispersão feita pela PM, que usou gás lacrimogêneo, tiros de borracha e bombas de efeito moral, outro grupo foi preso.


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