Folha de S. Paulo


Goiânia tem protesto pacífico pela manhã

As manifestações em Goiânia neste sábado tiveram clima de tranquilidade. Não houve registro de confronto no centro da capital goiana, onde foram realizados simultaneamente o desfile militar e protestos.

Durante a semana, foram confirmadas seis manifestações diferentes nos arredores da praça Cívica, ponto tradicional de realização das comemorações do Sete de Setembro. Nas redes sociais, mais de 10 mil pessoas confirmaram presença, mas uma parcela bem menor compareceu.

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A Polícia Militar não divulgou números oficiais. Os organizadores do movimento estimam participação de 800 pessoas. No final, cerca de 800 integrantes do 19º Grito dos Excluídos também participaram, segundo dados da organização. A partir disso, o grupo se dispersou.

MÁSCARAS

Com a justificativa de evitar violência, a PM foi autorizada a abordar manifestantes mascarados. No início da manhã, os primeiros a chegar sofreram revistas e tiveram as máscaras recolhidas. No entanto, com a chegada de mais pessoas, os policiais deixaram a tática de lado.

Ao todo, 1.600 PMs acompanharam os protestos.

Na manifestação, o principal alvo foi o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), que não compareceu ao desfile e foi representado pelo vice, José Eliton (PP).

Durante a parada militar, policiais formaram um cordão de isolamento para evitar a presença dos manifestantes. A entrada do grupo só foi liberada após o fim do desfile.

Com a passagem liberada, os manifestantes caminharam durante mais de uma hora pelas principais ruas do centro de Goiânia. Os únicos momentos de tensão foram quando os manifestantes desconfiaram da presença de policiais à paisana.

Aos gritos, eles cercavam os supostos militares, que tinham que se retirar para acabar com a hostilidade.

Perto do fim do evento, uma bandeira dos Estados Unidos foi queimada como forma de protesto à intenção do país de liderar uma ofensiva militar contra a Síria.


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