Folha de S. Paulo


PM e manifestantes entram em confronto no Rio; cinco foram detidos

Pouco antes de ter início o desfile cívico no Rio, policiais militares e manifestantes se desentenderam durante uma revista na Avenida Presidente Vargas. Houve embate físico e duas pessoas acabaram detidas. Para imobilizar uma delas, a PM usou o chamado taser, arma que dá choques elétricos.

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Até o momento, oito pessoas foram detidas no Rio, em incidentes diferentes. Em nota, a PM afirmou que, ao abordar um grupo de manifestantes, encontrou com um dos integrantes um estilingue e um desfragmentador de maconha. Segundo a nota, Patrick Lisboa de Oliveira, de 21 anos, foi encaminhado à delegacia para esclarecimentos.

No momento, um cordão de isolamento de policiais evita que os manifestantes tenham acesso ao ponto da avenida Presidente Vargas onde ocorre o desfile. Cerca de 100 manifestantes se concentram em ruas próximas ao desfile cívico. Há pouco, uma mulher foi atingida por um golpe de cassetete na cabeça. Ela foi atendida por socorristas no local.

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Com a confusão, as arquibancadas do desfile se esvaziaram. Muitas pessoas deixaram de acompanhar o cortejo. Pessoas que assistiam ao desfile passam a grade para fugir dos manifestantes. Agentes do Exército liberaram a passagem pela calçaada, até então bloqueada. Neste momento, bombas de gás eram lançadas. Quem assistia ao desfile aplaudia a chegada do Batalhão de Choque para conter os manifestantes.

A Secretaria de Segurança Pública informou que ainda está realizando uma balanço de pessoas detidas, presas, feridas e do público durante o protesto. No ato Grito dos Excluídos, cerca de 400 pessoas se concentravam na rua Uruguaiana --grande via do centro do Rio que desemboca na avenida Presidente Vargas, onde ocorria o desfile.


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