Folha de S. Paulo


Manifestantes ocupam auditórios da Assembleia de SP

Cerca de 600 pessoas, segundo a Polícia Militar, ocuparam salões da Assembleia Legislativa de São Paulo na noite desta quarta-feira (14). No plenário, deputados petistas criticaram a gestão Geraldo Alckmim (PSDB).

O grupo, que assistiu a uma sessão da Assembleia por telões, protesta contra o cartel nas licitações do metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), esquema delatado pela empresa alemã Siemens.

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A Assembleia teve, na tarde de hoje, forte presença policial. Alguns PMs caminhavam por corredores da Casa. Pessoas chegaram a ser barradas na entrada.

A presidente municipal do PT, vereadora Juliana Cardoso, foi barrada por policiais, mas conseguiu entrar na prédio com a ajuda do deputado Adriano Diogo (PT). “

"Na Câmara [dos Vereadores], tratamos melhor os convidados”, disse Juliana.

Paulo Gama/Folhapress
Manifestantes que entraram na Assembleia foram conduzidos ao auditório Franco Montoro, de onde acompanham a sessão por um telão
Manifestantes que entraram na Assembleia foram conduzidos ao auditório Franco Montoro, de onde acompanham a sessão por um telão

PROTESTO

No centro de São Paulo, cerca 3.000 pessoas participaram de um ato contra o cartel do metrô e o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB).

Uma catraca e um boneco de Alckmin foram queimados em frente à Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos, no centro da cidade.

Após a concentração no Vale do Anhangabaú, o grupo começou a marchar. Houve interdições nos viadutos do Chá e Brigadeiro Luís Antônio.

De acordo com a polícia, o protesto foi pacífico. Manifestantes exibiam faixas de protesto contra o governador.

O protesto foi organizado pelo Sindicato dos Metroviários e tem o apoio do Movimento Passe Livre (MPL), da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e de militantes do PT.


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