Folha de S. Paulo


Dilma demora, e mensalão vai ter um procurador-geral interino

Como a presidente Dilma Rousseff ainda não definiu quem será o próximo procurador-geral da República, parte do julgamento dos recursos do mensalão será acompanhado por um procurador ainda desconhecido.

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O atual, Roberto Gurgel, só participará da sessão de quarta-feira e, mesmo no caso de Dilma escolher um nome nesta semana, o tempo gasto entre a sabatina no Senado e a posse fará com que um interino ocupe a cadeira do Ministério Público por algumas das sessões de julgamento.

Com vacância, a PGR fica sob o comando do vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público. O nome será eleito na terça-feira.

O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, Alexandre Camanho, disse que conversou sobre a demora com o vice-presidente, Michel Temer.

"Nós fizemos as eleições e definimos a lista tríplice em abril, justamente para haver bastante tempo para a escolha presidencial. Entendemos que um vácuo entre um e outro procurador não é positiva para a instituição", disse Camanho.


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