Folha de S. Paulo


Estado nega haver discutido projeto com empresas

A CPTM informou, por meio de sua assessoria, que não houve orientação "para que empregados ou diretores participassem ou promovessem reuniões ou conversas para tratar de assuntos relacionados aos editais de licitação".

"A empresa não admite que interlocutores privados falem em seu nome, em nenhuma hipótese", diz a nota.

A companhia afirma ainda que "não é possível qualquer manifestação sobre o acordo de leniência firmado pela empresa Siemens, uma vez que a CPTM não teve acesso aos documentos".

Em nota assinada pelo presidente da empresa, Paulo Stark, "a Siemens vem a público refutar quaisquer acusações que não sejam baseadas em provas validadas por órgãos oficiais competentes e que denigram a imagem, seja da empresa, de governos, partidos políticos, pessoas públicas ou privadas, ou qualquer integrante da sociedade".

E-mail indica 'cartas marcadas' em licitação de 2004

A Alstom afirmou que "a empresa está colaborando com as autoridades".

Já a Bombardier disse que "repudia o recurso a práticas anticoncorrência".

A direção da T'Trans, por sua vez, afirma que só participou de um consórcio com a empresa MPE no projeto Boa Viagem pois "não possuía o capital necessário e não tinha condições de dar garantias, mas só base industrial para a realização dos serviços. A MPE complementou essas condições para os serviços de modernização de 22 trens".

A MGE nega participação em reuniões com empresas e governo para discutir o modelo do projeto.


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