Folha de S. Paulo


Protesto contra Alckmin e Cabral reúne 400 no centro de São Paulo

Com palavras de ordem como "vem pra rua contra o Geraldo", cerca de 400 manifestantes participaram ontem de novo ato contra os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).

O grupo também pediu transparência nas contas do transporte paulista. Em panfletos, os organizadores criticaram a denúncia de formação de cartel nos contratos do metrô e a suspensão da licitação de ônibus em São Paulo.

Protesto faz comerciantes fecharem as portas na região central de SP
Manifestantes detidos ontem em SP vão responder por lesão corporal

"Cabral e Alckmin, desculpas não limpam as fichas", dizia uma das faixas.

O protesto começou às 18h em frente ao Masp, fechando os dois sentidos da avenida Paulista, e seguiu pela avenida Brigadeiro Luís Antônio e ruas do bairro Bela Vista.

Leonardo Soares/Folhapress
Manifestantes fecham os dois sentidos da avenida Paulista em protesto contra os governadores Geraldo Alckmin e Sérgio Cabral
Manifestantes fecham dois sentidos da av. Paulista em protesto contra os governadores Geraldo Alckmin e Sérgio Cabral

Ao passar perto do hospital Sírio-Libanês, onde o senador José Sarney (PMDB) está internado, gritaram: "Ei, Sarney, morre de uma vez".
Um PM usou spray de pimenta contra manifestantes. Até a conclusão desta edição, não havia feridos nem detidos.

A Polícia Civil liberou ontem as 13 pessoas que foram detidas durante os protestos contra Alckmin na quinta.

Todos prestaram depoimento e deixaram o 78º DP sem precisar pagar fiança. Eles vão responder em liberdade por crimes de desacato, lesão corporal e resistência.

Na terça, outro ato terminou com 20 pessoas detidas, sendo que 15 foram liberadas após averiguação, e cinco continuavam presas até ontem sob a acusação de atirar pedras contra um veículo da Rota. Eles negam.


Endereço da página:

Links no texto: