A organização da Jornada Mundial da Juventude, encontro internacional católico que ocorre no Rio até amanhã (28), mudou um dos eventos da programação depois que o papa Francisco foi eleito, substituindo Bento 16.
O encontro realizado na manhã deste sábado (27) no Theatro Municipal no Rio, que seria chamado de encontro com a classe dirigente, foi alterado para encontro com dirigentes da sociedade civil. Índios, empresários, artistas e políticos estiveram entre os cerca de 2.000 convidados para o encontro fechado com o pontífice.
Entre os presentes estavam o empresário Olavo Monteiro de Carvalho, o escritor Ferreira Goulart, os produtores de cinema Luiz Carlos Barreto e Lucy Barreto, o cantor e compositor portelense Monarco, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco e o vice-prefeito do Rio, Adilson Pires.
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"Com a eleição do papa Francisco, se pensou em fazer uma abertura maior desse encontro e dar a possibilidade de todas as realidades da sociedade civil de estarem presentes, assim não estaríamos excluindo pessoas de outras classes sociais e daríamos espaço para todos", disse o padre Marcio Queiroz, diretor do setor de comunicação da JMJ. De acordo com ele, o nome anterior foi utilizado em jornadas anteriores.
A proposta foi aprovada pela Santa Sé, e o novo encontro foi desenhado. A programação da JMJ tinha sido inicialmente preparada para receber o papa Bento 16, com dois eventos a cada dia.