Folha de S. Paulo


Na reta final da Jornada, até religiosos reclamam de falhas na organização

Na reta final da Jornada Mundial da Juventude, nem mesmo religiosos esconderam o incômodo com as brechas na organização do evento. Desde a madrugada na fila por uma vaga para assistir à missa que o papa Francisco celebrará na manhã deste sábado (27) na Catedral São Sebastião, na Lapa, vários reclamaram.

O frei argentino Pablo Ordoñe Borges, 43, da Ordem de Nossa Senhora das Mercedes, foi o primeiro a chegar, por volta das 3h30. Às 6h45, ele ainda aguardava a liberação da entrada. Nesta hora, mais de 1.000 religiosos formavam uma enorme rua na Avenida Chile. Eles aguardavam sob chuva a liberação da entrada, que atrasou por conta da montagem do detector de metais da Polícia Federal. Foi quando os religiosos iniciaram um protesto para entrar no templo. Eles batiam palmas e gritavam para os seguranças abrirem as portas.

Prefeito do Rio prevê público recorde de até 3 mi em Copacabana no domingo
Veja o especial O papa no Brasil
Confira a agenda do papa Francisco no Brasil
Participa da Jornada? Envie foto ou vídeo

Ordoñe disse que foi muito bem recepcionado, mas que a cidade precisa organizar melhor seus eventos.

"Creio que é um grande impulso de comunhão, mas podia ser mais organizado", afirmou.

Às 7h, os portões da igreja foram abertos. A cerimônia é só para convidados da igreja: bispos, sacerdotes, religiosos e seminaristas.


Endereço da página:

Links no texto: