Cerca de 700 pessoas se movimentam pela zona sul do Rio em uma manifestação contra o governador Sérgio Cabral. A estimativa de público é da Polícia Militar.
O grupo chegou em Copacabana por volta das 21h40, aonde ocorre um evento da Jornada Mundial da Juventude, encontro católico internacional. A polícia acompanha os manifestantes.
Uma pequena parcela do grupo tem o rosto coberto. Alguns têm gorros e camisetas protegendo a face. Nos últimos protestos, os mascarados entraram em confronto com a polícia.
"Não adianta me reprimir, esse governo vai cair", cantam os manifestantes, que marcham pela avenida Nossa Senhora de Copacabana na direção do palco. Também gritam "Cabral, bandido, cadê o Amarildo?", em referência ao pedreiro da Rocinha desaparecido.
Inicialmente, os manifestantes se concentraram no Leblon, na esquina da avenida Delfim Moreira com a rua Aristídes Espinola, aonde mora o governador. O trânsito no local está conturbado.
O ato, que começou por volta da 17h, ganha mais adeptos, mas é pacífico.
Os manifestantes gritam insultos ao governador. Também falam em coro: "Fora Cabral". O prefeito Eduardo Paes também é alvo de críticas.
Cerca de 50 PMs tentam usar uma abordagem de prevenção de conflitos durante o protesto, o que inclui a revista em mochilas de ativistas.
A pé, os policiais se aproximaram do grupo.
Um rapaz, aparentando 25 anos, foi revistado e encontraram uma faca na mala dele. Ele foi levado para averiguação na 14ª Delegacia de Polícia, no mesmo bairro. Três representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) o acompanharam.
Há uma semana, outro ato no mesmo local terminou em confronto entre policiais e manifestantes, que se espalharam pelas ruas do bairro e de Ipanema. Ao menos 25 estabelecimentos comerciais foram depredados ou saqueados.
| Erbs Jr./Frame (17.jul.2013)/Folhapress | ||
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| Manifestantes protestam em frente à residência do governador do Rio, Sérgio Cabral, no Leblon, no dia 17 de julho |