Folha de S. Paulo


No 2° dia, papa fica recluso e arcebispo do Rio celebra missa de abertura da Jornada

Em seu segundo dia no Brasil, nesta terça-feira (23), o papa Francisco comeu pão de queijo e rezou missa privada aos cardeais, ficando o dia recluso na Residência Assumpção, no Rio.

Enquanto isso, no fim do dia, o arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, celebrou a missa de abertura da JMJ (Jornada Mundial da Juventude), na praia de Copacabana (zona sul). Para a PM, 400 mil pessoas estiveram presentes. Já a organização estima em 1 milhão de pessoas.

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O papa Francisco agradeceu as pessoas que o recepcionaram na chegada ao Rio. "Obrigado! Obrigado! Obrigado a vocês todos e a todas as autoridade pela magnífica acolhida em terra carioca", escreveu o pontífice em sua conta no Twitter. Pela manhã, o argentino comeu pão de queijo durante o desjejum e rezou missa privada aos cardeais.

A comitiva do papa cancelou a visita programada ao Cristo Redentor por causa do mau tempo no Rio. O pontífice permaneceu na Residência Assumpção, da arquidiocese, no morro do Sumaré, Rio Comprido, zona norte carioca.

Pela manhã houve uma reunião entre o coordenador de segurança das Forças Armadas, o general José Abreu, e os seguranças do Vaticano e representantes da Polícia Federal para traçar o trajeto do papa em Aparecida (SP).

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), manifestou preocupação com a passagem do papa por Aparecida. "É sempre preciso ter um cuidado especial e um trabalho, quando você tem uma grande concentração de pessoas. Imagina-se que possamos ter mais de 200 mil pessoas, numa cidade com menos de 50 mil habitantes"

Por causa do mau tempo, o papa Francisco vai usar uma aeronave da FAB para se deslocar do Rio até São José dos Campos (a 97 km de São Paulo) e, depois, irá para a cidade de Aparecida (a 180 km de São Paulo).

Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Trânsito da cidade paulista, cerca de 40 mil pessoas já chegaram ao município de Aparecida. A estimativa é que 200 mil pessoas compareçam à missa do papa, nesta quarta.

Muitos religiosos compareceram à missa de abertura da JMJ (Jornada Mundial da Juventude), celebrada pelo arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, na praia de Copacabana (zona sul). O comandante do 19º BPM (Copacabana), tenente-coronel Claudio Oliveira, estima em 400 mil o número de participantes. Já a organização da Jornada fala em 1 milhão de pessoas.

Entre as 16h19 e as 18h32, o metrô do Rio ficou sem funcionar. De acordo com a assessoria de imprensa da MetrôRio, concessionária do serviço na cidade, a falha não teve relação com o fluxo intenso de passageiros no dia. Desde cedo, o metrô circula com trens superlotados de jovens que se dirigiam à Copacabana, para a missa de abertura da JMJ.

Durante o dia, peregrinos tiveram a oportunidade de se confessar em cabines portáteis. Cerca de 100 cabines foram colocadas à disposição dos fiéis para a confissão em diversos idiomas, identificados com pequenas placas na parte da frente.

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