Folha de S. Paulo


Peregrino africano é diagnosticado com malária no Rio, diz Ministério da Saúde

Um peregrino africano de Guiné-Bissau que chegou ao Rio para participar da Jornada Mundial da Juventude, que acontece entre os dias 23 e 28, foi diagnosticado com malária no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), em Manguinhos, na zona norte.

A informação foi divulgada nesta sexta-feira (19) pelo Ministério da Saúde. A Fiocruz diz que o paciente foi apenas medicado e liberado do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. O órgão afirma que ele não precisou ficar internado.

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Outros três peregrinos colombianos apresentaram quadro de diarreia por intoxicação alimentar e também estão sendo tratados. O caso mais grave, no entanto, é do africano. O nome dele não foi divulgado.

O estrangeiro estava hospedado numa paróquia em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ele teria chegado ao Rio no dia 10, mas só foi diagnosticado com a doença na última quarta-feira (17), quando foi internado.

"Ele apresentou sintomas de febre alta, calafrios e sudorese, típicos de malária, e logo foi encaminhado para a internação. A doença leva de sete a 14 dias para se manifestar, por isso, quando passou pela triagem do aeroporto, assim que chegou, ainda não apresentava nenhum sintoma", disse o diretor do Departamento de Vigilância e Saúde do Trabalhador, Guilherme Franco Neto, do Ministério da Saúde, durante coletiva de imprensa, no Forte de Copacabana, zona sul.


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