Folha de S. Paulo


Novo partido Solidariedade tem registro questionado

Menos de uma semana depois do pedido de registro, a criação do Solidariedade já é alvo de questionamento na Justiça Eleitoral.

O último passo para tirar o partido do papel foi dado no dia 24, quando o advogado Marcílio Duarte, que se apresenta como presidente da nova sigla, deu entrada no pedido de registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com as 500 mil assinaturas de apoio exigidas para fundar uma legenda.

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Nos bastidores, a criação do Solidariedade é atribuída ao deputado Paulinho da Força (SP), dirigente da Força Sindical, hoje no PDT. Ele --que não assume a fundação da legenda, mas admite ter ajudado a captar apoio-- se distanciou da presidente Dilma Rousseff (PT), cujo governo o PDT apoia, e se aliou aos tucanos em São Paulo.

Duarte, que como advogado já criou seis partidos --essa foi por anos a sua principal fonte de renda--, admite ter recebido a ajuda, mas diz que será o dono do Solidariedade.

A criação da agremiação foi questionada por um advogado do Rio Grande do Norte. Segundo Marcílio, ele afirma que o Solidariedade precisaria de uma sigla, como PT ou PSDB, para ser registrado. A Folha não localizou o advogado ontem. Marcílio diz que está confiante e espera a adesão de ao menos 40 deputados.


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