O atual governo de Geraldo Alckmin (PSDB) é melhor avaliado pelos eleitores do interior, segundo a nova pesquisa Datafolha, realizada entre os dias 6 e 7 de junho.
O índice de conceitos "ótimo" e "bom" atribuídos ao tucano chega a 60% entre os entrevistados que moram fora da Região Metropolitana de São Paulo. Nos municípios do entorno da capital, o governador é aprovado por 42%.
Alckmin venceria até Lula na disputa pelo governo paulista
Vera Magalhães: Onda de violência pode explicar pior desempenho na capital
A média total aferida no Estado dá a Alckmin 52% de aprovação, quatro pontos percentuais a mais do que obtivera em março de 2011, data do último levantamento realizado pelo instituto.
Também no interior, Alckmin tem 26% de conceitos "regular" e 12% de "ruim e péssimo". Na Grande São Paulo, a gestão tucana é considerada "regular" para 36% dos eleitores e "ruim" ou "péssima" por 19%.
Nascido em Pindamonhangaba (SP), a 160 quilômetros de São Paulo, Alckmin tradicionalmente obtém taxas de popularidade mais expressivas no interior desde seu primeiro mandato.
O tucano enfrenta ainda o chamado "cinturão vermelho", apelido dado dos municípios que circundam a capital e são administrados pelo PT. Petistas governam hoje sete dos dez mais numerosos eleitorados da região.
O Datafolha realizou 1.642 entrevistas em 43 municípios do Estado. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Feito o recorte por faixa etária, escolaridade e renda, Alckmin recebe os piores conceitos entre os eleitores de 16 a 24 anos, de ensino superior e com rendimentos familiares entre cinco e dez salários mínimos.
O governador alcança índices melhores entre eleitores de 25 a 34 anos, ensino fundamental e renda de dois a cinco salários mínimos.
| Editoria de Arte/Folhapress | ||
 |
ELEIÇÃO
Na pesquisa de intenção de voto para a sucessão paulista, o Datafolha também indica que Alckmin consegue melhores resultados no interior.
O percentual de citações do tucano oscila de 48% a 59% nos quatro cenários testados pelo instituto, contra o mínimo de 37% e o máximo de 45% na Região Metropolitana. (FÁBIO ZAMBELI)