Folha de S. Paulo


FHC diz que morte de Ruy Mesquita é grande perda para jornalismo

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso lamentou nesta terça-feira (21) a morte do jornalista Ruy Mesquita, que comandou o "Jornal da Tarde" e "O Estado de S. Paulo".

"Lamento a perda de um grande amigo. Ruy Mesquita foi um combatente lutou sempre por seus valores. Na época mais difícil da ditadura, resistiu com coragem. É uma grande perda para o jornalismo brasileiro", afirmou FHC, em nota.

Ruy Mesquita, diretor de 'O Estado de S. Paulo', morre aos 88 anos

Mesquita morreu nesta terça-feira em São Paulo, aos 88 anos. Ele foi internado no último dia 25 de abril no Hospital Sírio-Libanês. Tinha um câncer na base da língua.

Ele exerceu o cargo de diretor-responsável do "Jornal da Tarde" até janeiro de 1996, quando foi substituído por Fernão Lara Mesquita, um de seus quatro filhos. Seis meses depois, assumiu a direção do "Estado", após a morte de seu irmão mais velho, Júlio de Mesquita Neto, que ocupava o cargo.

Ruy Mesquita dirigiu o "Estado" por sete anos, até a reestruturação da empresa, quando a família se afastou das funções executivas.

Deixa a mulher, Laura Maria Sampaio Lara Mesquita, os filhos Ruy, Fernão, Rodrigo e João, 12 netos e um bisneto.

Leia abaixo a íntegra da nota de pesar de FHC:

"Lamento a perda de um grande amigo. Ruy Mesquita foi um combatente lutou sempre por seus valores. Na época mais difícil da ditadura, resistiu com coragem. É uma grande perda para o jornalismo brasileiro.

Fernando Henrique Cardoso"


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