Seis pessoas citadas por diversas testemunhas foram chamadas para depor nesta quarta-feira (8), terceiro dia de julgamento dos ex-seguranças acusados de envolvimento na morte de Paulo César Farias e Suzana Marcolino. A sessão começou às 8h46.
PC Farias, ex-tesoureiro do Fernando Collor de Mello, e sua namorada, Suzana, foram encontrados mortos no dia 23 de junho de 1996, quando tinham 50 e 28 anos, respectivamente.
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Nos dois primeiros dias, foram ouvidas 15 testemunhas --duas no primeiro dia e 13 no segundo.
Agora, o juiz Maurício Breda quer ouvir as seguintes testemunhas:
Zélia Maciel: prima de Suzana, ela foi apontada pela comerciante Mônica Calheiros como a responsável por procurá-la para que a ex-namorada de PC Farias comprasse uma arma.
Eônia Pereira Bezerra: irmã de Elma Farias (ex-mulher de PC Farias morta em 1994), Eônia não mantinha boas relações com Augusto Farias, irmão de PC Farias, que já chegou a ser acusado de mandar matar o empresário. Em 1999, Eônia prestou um depoimento sigiloso à Polícia Civil e ao Ministério Público de Alagoas que reforçava a suspeita policial de que Augusto teria participação nas mortes de PC Farias e Suzana.
Anna Luiza Marcolino: afirma que a irmã Suzana não matou PC Farias e também não se suicidou. Para a jornalista, os quatro ex-seguranças sabem quem matou o casal.
Antônio Carlos Lessa e Alcides Andrade: delegados que atuaram na investigação da morte de PC Farias e Suzana, foram acusados por Augusto Farias de tentar "negociar" com ele o indiciamento dos ex-seguranças em troca do não indiciamento dele.
Flávio Almeida: ex-assessor de PC Farias, teria dado a ordem para que o caseiro queimasse o colchão e as roupas de cama, limpando assim a cena do crime.
| Editoria de Arte/Folhapress | ||
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