Folha de S. Paulo


No Twitter, Marco Feliciano pede votos em enquete da Folha

Uma enquete no site da Folha sobre a atuação do pastor Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, iniciada na terça-feira, virou um campo de batalha entre apoiadores e críticos do pastor. A pergunta proposta aos leitores é se Feliciano deveria ou não renunciar à presidência da comissão.

Vote: Feliciano deveria renunciar à presidência da Comissão de Direitos Humanos?
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Comissão de pastor deveria se chamar 'dos Direitos Evangélicos', diz leitor

Pelo fato de todos poderem votar e cada um decidir se deseja ou não participar, enquetes na internet não têm valor científico como pesquisas de opinião pública. A mobilização em torno das alternativas, porém, transformou a enquete na mais popular já feita no site da Folha desde a reformulação da seção "Painel do Leitor", com mais de 100 mil votos antes do meio-dia de hoje.

Reprodução/Twitter/marcofeliciano

Atualmente, 8 a cada 10 votos dizem que Feliciano deveria ceder à pressão da opinião pública devido a declarações consideradas de cunho racista e homofóbico. Na quarta-feira, após campanha de apoiadores nas redes sociais, os votos chegaram a estar divididos meio a meio entre as duas alternativas.

"Vote não, pois o deputado representa uma parcela da sociedade brasileira", escreveu no Twitter o deputado Marco Feliciano às 12:21 de quarta. Ele pedia votos a seu favor na enquete da Folha sobre direitos humanos e minorias. A seguir, perfis evangélicos no Twitter passaram a divulgar a hashtag "#MostreNossaForça", pedindo votos no "não".

Desde ontem, críticos do pastor começaram uma "contracampanha" nas redes sociais, pedindo que se vote no apoio à renúncia do pastor.


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