A reportagem Motorista de táxi atropela ladrão que fazia arrastão afirma que o assaltante, após atropelado pelo taxista (vítima), foi enviado ao Hospital das Clínicas (HC).
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Outra reportagem afirma que, pela legislação brasileira, estrangeiros podem ser atendidos em hospitais do sistema SUS em situação de emergência e os pacientes brasileiros que pretendem utilizar o HC precisam passar anteriormente por um posto de saúde ou serviço de resgate.
Sou aposentado e tenho 76 anos de idade. Trabalhei por 40 anos consecutivos e venho passando há dois meses por uma via-crúcis na tentativa de conseguir passar pelo Ambulatório de Ortopedia do Hospital das Clínicas em São Paulo para tratar uma hérnia de disco na coluna lombar.
Mesmo com um encaminhamento de uma médica do Instituto do Coração, o HC exige que eu passe por um clínico geral do Posto de Saúde de meu bairro que só terá disponibilidade em atender-me em meados de outubro, para a seguir e enviar-me ao especialista em Ortopedia do mesmo Posto no início de 2014 para enfim liberar minha visita ao ambulatório de Ortopedia do HC, onde ficarei numa fila de espera. Ocorre que não tenho tempo para esperar, pois tenho sofrido sem dormir e com dores terríveis há dois meses.
Toda esta burocracia demonstra que cidadãos honestos, pagadores fiéis de impostos, como eu, não tem acesso fácil ao sistema SUS, enquanto o delinquente tem acesso rápido e livre para ser atendido no mesmo sistema de saúde.
Esse é o triste quadro da saúde brasileira.
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